domingo, 13 de dezembro de 2009

Boost com pedal Over-Drive

Muitas pessoas não sabem como utilizar um pedal de over-drive em modo boost. Pois bem, quando você utiliza um pedal de over-drive ligado na entrada principal do amplificador, com pouco ganho, crunchado como se costuma dizer (Pouco ganho apenas para "Sujar" o som). Você adiciona um SD-1 por exemplo entre a guitatrra e o amplificador. O pedal precisa estar setado com pouco ganho mas o nível de saída deve estar no máximo. O que ocorre é que o nivel de sinal que entra no amplificador é muito maior que o nivel fornecido pelo captador da guitarra, quanto maior o nivel de sinal na entrada de um amplificador, especiamente em amps valvulados maior será o nível de distorcao final. Essa configuracao costuma resaltar os harmonios da guitarra, promove um aumento de sustain o que torna o timbre muito interessante. Vamos a um exemplo de um guitarrista que se tornou famoso por utlizar essa configuracao, Zack Wylde. Ele plugava a guitarra e um pedal SD-1 da Boss antes de enviar o sinal para um Marshall JCM800. Lógico, haviam mais alguns pedais no trajeto inclussive um Chorus tambem da Boss, mas o que caracterizava o som principalmente os harmonicos artficiais dele era o boost proporcionado pelo pedal overdrive. Hoje ela não usa mais esse pedal boss, e sim um pedal que leva a sua assinatura mas que mantén as mesmas caracteristicas do SD-1 com um toque a mais de graves. Vários outros guitarristas se aproveitam desse artificio. Para se ter uma idéia a Laney fabricou a alguns anos atrás alguns amps que partiam desse principio. Tratava-se do Laney AOR100. Esse amplificador era basicamnte uma cópia do JCM800. Como é conhecido de muita gente esse amplificador náo tem um ganho elevado. O que os engenheiros da Laney fizeram foi acressentar um estágio extra o preamplificador afim de obter um som mais pesado, com mais ganho. O mesmo acontece com o Marchall JCM900 que da mesma forma tem alguns estágios á mais de ganho, contando também com chips e circuitos Solidstate, algo que tornou esse modelo um tanto quanto mau afamado devido a perda da pureza sonora proporcionada pelos cicuitos valvulados. Mas não entraremos nesse mérito pois o que agrada a uns pode não agradar a outros. Esse é assunto para um novo Post.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sterling AX-40

Para fãs de Eddie Van Halen, uma boa notícia. Foi lançada recentemente a guitarra Sterling modelo AX40 by Mucic Man. O modelo no visual se assemelha muito com a Music Man usada por Eddie antes de começara a produzir os protótipos que viriam a se tornar as Peavey Wolfgangs EVH. Uma evolução da AX20, essa guitarra conta com Ponte flutuante Floyd Rose, Captatores Humbuckers, e muito mais.









Caracteristicas:


-Corpo em Basswood com friso lateral na cor creme.
-Tampo Quilted Maple
-Braço em Maple
-Tremolo Sterling Double Locking
-Trava Locking Nut
-Trastes 22 Medium Jumbo
-Raio da escala 25.5"
-2x Humbuckers Sterling A5 Zebra
-Chave seletora de 3 posições
-Largura do nut 41.5mm(1.63")



D
etalhe do braço (Mais fino na parte de baixo)





Detalhe da He
adstock.




Detalhe da ponte flutuante (Sem o D-tuna)





Ampliar imagem (Clique sobre a imagem abaixo)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

MXR EVH117


Van Halen Flanger Pedal


A Dunlop juntamente com o próprio Edward Van Halen trouxeram de volta o clássico timbre do pedal MXR Flanger que foi usado por Van Halen nas músicas Unchained e And the Cradle Will Rock. O resultado deste esforço é o MXR EVH 117 Flanger, um pedal com a mesma tecnologia e magia do original. Este modelo atual trouxe algumas configurações de EVH, que Eddie chamou de Unchained Sound com o exato ajuste usado nessa música. O acabamento do pedal é pintado nas listras da guitarra customizada de Eddie em Branco e Preto.


Especificações técnicas


-Flanger Eddie Van Halen signature
-Botões Manual, width, sweep and regen e seletor Bypass mode EVH.
-Trabalha com uma bateria 18 (Não incluída).
- O Switch EVH ativa um preset com, Speed, Width, and Regeneração configurados para obter o som de introdução de "Unchained".







sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Van halen PedalBoard

Eddie sempre gostou de adicionar efeitos em seu som de guirtarra. No primeiro disco (Van Halen) já da para houvir vários deles, Phaser, Flanger, Delay, Equalizador estavam em várias músicas. Um disco da era clássica em que se houvem menos efeitos é na minha opnião o disco 1984. Além da distorção em níveis menores se compararmos com o primeiro disco, existe um chorus e um Delay bem leve em algumas músicas. Ocorreu uma nídida diminuição no uso do Phaser e do Flanger. Para gravar Panamá, por exemplo, ele utilizou uma Kramer Bareta com captador Humbuker Seymour Duncam 59’, Um leve toque de delay e Chorus tocado através de seu amp favorito o Marshall Plexi Super Lead 100.

Na foto abaixo pode ser vista a pedaleira de Eddie - bem desorganizada por sinal.


Eddie recorda “as outras bandas que tocaram no mesmo espectáculo como nesta foto riram da pedaleira” - no canto inferior esquerdo. Todos pararam de rir quando o Van Halen começou a tocar.


Em estudio era usada a configuração abaixo.

1. MXR Equlizador para um Boost de médios – midboost (* Usado ocasionalmente dependendo da guitarra).

2. Marshall Plexi Super Lead, inalterado, apesar de modificações simples, como uma cascata estágio de entrada ou adicionado mais ganho através do capacitor / resistor..

3. Ohmite VARIAC configurado para gerar mais ou menos 90 Volts A/C .

4. Carga Fantasma (Dummy Load).

5. MXR Flanger.

6. MXR Phase 90 (** As vezes era colocado na frente do amp, em vez de após

a carga ficticia fictícia ((Dummy Load)).

7. Echoplex EP3.

8. (***Equalização adicionado às vezes antes do amplificador de potência)

9. H & H power amp.

10. Varios caixas Marshall (As vezes 2, as vezes 4) usados com vários auto falantes Celestion e JBL.



Abaixo segue uma pedaleira montada por algúem, não sei exatamente quem, achei por ai...

Bem caprichada com tudo no lugar, fiação bem organizada e claro, com os clássicos pedais daquela época.





Em 1997 o Setup era constituido por uma mistura de racks de Efeito e Pedais Boss e MXR...



Abaixo o setup de Eddie em 1998 na Tour do ambum Vabn Halen III. O Phaser o o Flanger MXR ainda não tinham o visual dos atuais pedais da linha Van Halen.





Esse era o setup de Eddie em 2008 na Turne de reunião com Dave. Da para notar o pedal Wah-Wah Crybaby (Evh95), o pedal Dunlop Phaser 90 MXR personalizado e o pedal Flanger MXR ( EVH-117 ) também personalizado. Fora isso temos um Foot switch do amp 5150III que agora é construído pela fender. No canto superior direito tem um MXR M134 Stereo Chorus.



Embreve análizes dos pedais que compõem essas pedaleiras.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Van Halen Discografia

Albuns em estúdio


Van Halen (1978) 10 milhões de cópias vendidas



Van Halen II (1979) 5 milhões de cópias vendidas



Women and Children First (1980) 3 milhões de cópias vendidas



Fair Warning (1981) 2 milhões de cópias vendidas



Diver Down (1982) 4 milhões de cópias vendidas



1984 (1984) 10 milhões de cópias vendidas






5150 (1986) 6 milhões de cópias vendidas


OU812 (1988) 4 milhões de cópias vendidas



For Unlawful Carnal Knowledge (1991) 3 milhões de cópias vendidas



Balance (1995) 3 milhões de cópias vendidas



Van Halen III (1998) 500 mil cópias vendidas


Ao vivo
Live: Right Here, Right Now (1993) 2 milhões de cópias vendidas



Coletâneas
Best of Volume I (1996) 3 milhões de cópias vendidas



The Best of Both Worlds (2004) 1 milhão de cópias vendidas



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Van Halen Brown Sound

O legendário "Brown Sound" de Eddie Van Halen e os Amplificadores Marshall.


A Técnica, o som e o estilo de Edward Van Halen são lendários. Quem creceu na época de ouro do Van Halen, pode ouvir e ver o quanto o Van Halen impressionou a todos com o Rock brutal e os sons que Edward produzia a partir de suas guitarras. Em um período em que a guitarra Rock estava estagnada, Edward estourou na cena como uma bola de fogo. Nos anos 80 parecia que todos eram clones de Eddie van Halen. Com guitarras estilo Fender strato turbinadas com Humbuking e pontes flutuantes e amplificadores marshall de 100W. Eddie era uma sensação na guitarra do rock. O Som de Edward daquela época foi apelidado de "Brown Sound".


Existem muitos equívocos sobre o amplificador utilizado por Edward Van Halen nas gravações. Os boatos citam muitas teorias sobre o amplificador e suas modificações e alguns desses rumores eram gerados pelo próprio Van Halen (ele admitiu ter contando essas histórias para ajudar a gerar negócios para loja de seu amigo José Arrendo quando foi lançado seu aplificador Peavey 5150). Seu amplificador escolhido para a gravação do primeiro disco, um Marshall Super Lead 100w de meados dos anos 60, foi seu amp principal nessa época.






O amplificador mostrado acima é o cabeçote Marshall Super-Lead 100-watt # 1959 modelo SLP, com quatro entradas, dois canais separados ( "Brilho" e "Normal"), um volume principal, originalmente com três válvulas 12AX7 ou ECC83 quatro válvulas de potência EL34. Este modelo é apelidado de “plexi" porque possui um painel frontal de acrílico. Eddie o mantêm carregado com quatro Sylvania 6CA7 no power (Ed usou essa marca americana porque eles funcionam um pouco mais frias que as suas colegas europeias). Além disso, repare na imagem que o painel traseiro do amplificador foi removida para permitir uma melhor ventilação e evitar aquecimento interno. Este amplificado foi utilizado em conjunto com caixas Marshall (cada um com quatro falantes Celestion).




Configuração do painel frontal

Ele usou a entrada de alto ganho e com Boost de agudos (Input esquerda superior)





Edward foi inflexível sobre a obtenção de seu som, reza a lenda que todos os controles de seu Marshall foram colocados no 10. Ele controlou a saída do volume global de duas maneiras:


Primeiro, ele usou um Variac Huntington, um transformador variável que pode diminuir ou aumentar a tensão que entrada no amplificador (Veja na foto como um Variac típico se parece). Edward configurou o variac para cerca de 90 volts, reduzindo assim a quantidade de tensão de entrada que alimentava o amplificador (Existe um artigo sobre um Marshall Super Lead que da mais informações sobre Variacs e atenuadores) permitindo assim que o amplificador funcionasse de forma mais confiável, mas em uma entrevista dada por ele á revista Cover Guitarra na época do lançamento do disco Van Halen III Eddie disse que dessa forma ocorria uma variação no som ele conseguiria mais "dinâmica", fato esse que o levou a usar os mesmos 90V de alimentação em seu Peavey 5150 também. Um elemento-chave que muitas vezes não são considerados hoje quando se utiliza amplificadores Marshall vintage é que muitos dos amplificadores Vintage fabricados, eram para exportação e foram projetados para funcionar em 110 Volts e as tomadas atuais E.U. funcionam em 120 volts. Embora tenha havido muita conversa sobre os perigos do uso de um variac, em muitas aplicações, é óbvio que seu uso gera um certo benefício.


Variac


Segundo Gerald Weber da Kendrick Amplificadores, Inc., em relação á amplificadores de guitarra Vintage, ele afirma: "Você não pode prejudicar o seu Marshall (ou qualquer outro amp), ligando-o em tensão inferior ao normal".

Note nesse diagrama do setup ao vivo o uso de vários heads com os variacs sobre eles.




A segunda maneira de Edward controlar o seu volume global foi colocando uma caixa com carga fictícia (dummy load ) após o cabeçote Marshall, na verdade fazendo um pré-amplificador Marshall para todo o sistema. A saída da caixa de carga, então, passava através de seus efeitos, a qual será enviada para o estágio de entrada de um amplificador de potência (mais freqüentemente um H&H modelo V800 MOS-FET de acordo com a edição de setembro 1986 Guitar World). A saída de alto-falante de seu Marshall foi configurado em 8 ohms e a resistência caixa carga foi definida para 20 ohms para ajudar a aliviar a tensão do amplificador a ser tocado no volume máximo.

H&H modelo V800 MOS-FET




A vantagem da configuração de carga fictícia não era simplesmente de controlar os níveis de volume (Edward gostava das coisas bem altas!), Mas também permitir o uso de efeitos dentro da cadeia de sinal. Qualquer um que tenha tentado colocar um flanger ou um Dalay na frente de um Marshall vai perceber que os efeitos não funcionam bem nessa configuração. No caso do flanger, isso ocorre porque a distorção do power o irá comprimir e distorcer e o Flanger ira varrer o som nesse caso as dinâmicas serão eliminads. Utilizando um delay desta forma, as repetições de um atraso serão ampliadas e comprimidas e também não vão soar como um eco verdadeiro. Quando Edward usava o Echoplex entre o Marshall e amplificador de potência H&H , ele também fez a barulhenta unidade Echoplex ficar muito menos ruidosa, além de simplesmente produzir um som melhor.


Varias configurações de gabinete foram usados (todas Marshall ), mas Edward usou caixas, carregadas com Celestion Vintage 30's, bem como 75 para o trabalho de palco. Para gravação de estúdio, Edward normalmente usado caixas sixties-era basket-weave com seus Marshall Plexi Super Lead (ver foto). O ano de seu modelo SuperLead é especulado para ser de1966 ou 1967, de acordo com um dos ex-técnicos de Edward guitarra, Matt Bruck, na Guitar Word de 1991. Em uma entrevista de 1985 com um outro ex-tecnico, Robin Leiren que foi seu técnico entre 1974 e 1990, ele afirmou que o Marshall usava válvulas Sylvania 6CA7 (uma versão ligeiramente mais “pesada”do que uma EL34). Existe uma especulação que as valvulas do preamp eram as Sylvania 12AX7WAs, mas não há confirmação extata sobre isso.


No estúdio para o álbum de estréia (Van Halen I) , Edward Van Halen usava seu Marshall Super Lead através de carga fictícia (Ou cargas fantasmas) em duas velhas caixas Marshall. Uma caixa estava carregado com falantes Celestion Greenback 25 watt, o outro com JBL Para Van Halen II, uma configuração padrão foi utilizado apenas com o Marshall Super Lead e uma única caixa tocadas sem a carga fictícia, mas empregando um variac. Mais tarde nas gravações ele voltou a utilizar a configuração de carga fictícia.

Microfones
No estúdio, ele costumava gravar seu amplificador usando um ou dois microfones Shure SM-57. Um microfone seria alinhados em linha reta na frente e no centro de um alto-falante, o outro seria instalado em um ângulo paralelo com o cone propriamente dito (off-Axis).

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Esquemas elétrico

Esquemas elétricos amplificadores Fender

Pessoal para quem se interressa por estes detalhes de construção, valvulas, alto falantes, etc. ou quer construir seu prórpio amplificador Handmade, a Fender disponibiliza os esquemas elétricos de alguns amps antigos bem como os das linhas mais novas. Vale a pena conferir.


http://www.fender.com/support/amplifier_schematics.php

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Soldano SLO-100

Soldano SLO100 (Super Lead Overdrive Head )







O SLO100 é um amplificador 100 watts todo valvulado feito para guitarristas profissionais exigentes. Foi originalmente concebido há cerca de 10 anos. É construído com componentes da mais alta qualidade de forma artesanal. Apenas um técnico o fabrica do início ao fim de modo que a qualidade seja a mais alta que se pode obter. E a qualidade é realmente ótima. Veja nas fotos...



Interior SLO100



Chassi SLO100


fiação slo-100


É um amplificador feito com base em PCB (Circuito impresso), a Soldano Amplificação considera que as tiras de cobre sobre as placas PC é tão boa quanto a PTP (Ponto-a-ponto). Eles gostam de manter as coisas o mais simples possível.

Tem dois canais de entrada totalmente independentes: Clean e Crunch. Cada canal pré-amplificador utiliza duas válvulas 12AX7 e uma outra 12AX7 que pode ser usada para contornar o loop de efeitos.

As válvulas 12ax7 são selecionadas a mão para obter uma maior qualidade de som

A configuração de som limpo é muito quente e com som vibrante pode ser usado para funk, jazz, blues limpo, e country. È um som muito sólido.

O canal Crunch pode mover montanhas. É realmente o som da saturação das válvulas, com grande definição das cordas e ótima articulação. Grande sustain e punch pode ser encontrado neste canal. O amp possui também um Footswitch que é usado para alternar entre os canais limpo e crunch.

Ambos os canais (clean e crunch) são alimentados por um equalizador de 3 bandas passivo, que fornece 30Db de ganho.

No que diz respeito a seção de saída: são utilizadas 4 valvulas 5881 fornecendo 100w Rms de potência.

Guitarristas que já o usaram: Eric Clapton, Mark Knopfler, Eddie Van Halen, Nuno bettencourt

Quer ouvir este magnífico amplificador. Ouça:

Van Halen, no disco F.U.C.K a música: PoundCake.
Nuno bettencourt, no disco III Sides To Every Story, musica Rest In Peace.



Outros
Esta citação eu extraí de um fórum..
Eric used the following set-up for the Soldano SLO-100 during his mid-90s blues period:
Normal / Preamp: 8
Overdrive / Preamp: 3
Bass: 11
Middle: 11
Treble: 3
Normal Volume / Master: 10
Overdrive Volume / Master: 7
Presence: 4
Amp switches: Normal and Crunch
A foot pedal was used to switch between the normal and overdrive channels


Uma pequena citação envolvendo Eddie Van Halen e o SLO100

"A música Powndcake já estava praticamente pronta quando o Amplificador Soldano que Eddie usava na seção de gravação, precisou trocar as válvulas para dar prosseguimento ao disco. Após abrir a parte traseira do amplificador, o Matt Bruck (assistente do Eddie) deixa a furadeira Makita em cima do amplificador e o Eddie, meio distraído, acaba derrubando a furadeira ao bater o braço da guitarra no amplificador. Daí, ele pega a furadeira e, sem querer, aperta o aparelho e ele faz um som engraçado no outro amplificador ao qual o Eddie estava ligado. Aquilo deixa ele louco e ele chama o Andy Johns e pergunta se eles não poderiam utilizar aquele som que o captador da guitarra pegou em alguma música. Ora, no mesmo momento o Andy fica pensando na "Poundcake" sem uma introdução definida e sugere o uso da Makita no início da música - o Eddie aproveita e regrava o solo e inclui a furadeira em algumas partes deste. E essa é a história de como a Makita Wireless Drill entrou para a música "Poundcake". Tudo na vida do VanHalen acaba acontecendo sem que a banda force a barra!".

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Válvulas (Vaccum Tubes)

Vou falar um pouco sobre algumas caracteristicas de aulguns tipos de válvulas!!

Válvulas de pré-amplificação:

As válvulas usadas nos pré de amplificadores de guitarra geralmente possuem características de alto ganho e baixa distorção. São ótimas para uso em som limpo e distorcido e excelentes para compressores de áudio e som em geral.


Entre as válvulas de pré-amplificação, a mais conhecida é a 12AX7, conhecida na Europa como ECC83.Ela possui alto ganho e é formada por duas válvulas de triodo em um mesmo invólucro, sendo assim chamada de duplo triodo.

Paramenor ganho ou som mais limpo, podemos usar a 12AT7 ou ECC81.Com ganho menor que a 12AT7, a 12AU7 e ECC82 também são muito utilizadas.






Mais raras são as válvulas 12AV7 e 12AY7, que oferecem um ganho entre a 12AU7 e a 12AT7.

Philips 12AX7-Possuem ótimos graves, médios potentes e agudos claros.Distorcem quando saturadas e ficam um pouco agudas após um certo ponto, mas você pode controlar a agressividade com o botão de tonalidade da guitarra.



RCA 12AX7-Tem um som equivalente ao da RCA5751, mas distorce com mais facilidade. É um som de alta fidelidade.



RCA5751- Equivalente à 12AX7, foi criada para obter maior precisão nos componentes internos e ser mais resistente a quedas, variações de pressão e outras eventualidades ( foi criada para uso militar). Seu som de é alta qualidade e fidelidade. Quando saturada, pode-se distinguir as notas dos acordes. Tesla ECC83-Possui uma saturação forte nos agudos, além de médios com pouca distorção e poucos graves.



Sovtek 7025-Ganho muito alto, distorcendo com facilidade. Indicadas para envenenar pré-amps. Siemens ECC83-Saturam muito.Possuem som com muita distorção, mas não são agressivas, embolando as notas do acorde.Tem muito médio e pouco agudo. Boas para solos.

6SL7 -são triodos de ganho elevado, equivalentes as 12AX7, com filamento de 6,3 volts e base de oito pinos, para pré.

6SN7 - Duplo triodo de baixo ganho, equivalente à 12AU7 e serve para pré e driver de powers, filamento de 6,3 volts e base de oito pinos.

6SF5 - Triodo simples de alto ganho,equivalente à uma seção de 12AX7, 6,3 volts, base octal. Nenhuma é de potência. Porém dão excelentes prés.



Válvulas de potência ( power ):



6L6GC-São válvulas de som agudo e médio-agudo. A empresa russa Svetlana continua fabricando estas válvulas. Foram muito usadas pela Fender.O par fornece cerca de 50 watts em classe AB.
estas válvulas tem um som excelente. Seus timbres estão entre uma 6L6GC e uma EL34.







EL34-A Marshall começou a usar essas válvulas porque as 6L6 americanas que a Fender empregava eram muito caras na Inglaterra. A EL34 é uma válvula de som agudo e a principal responsável pelo som de Jimi Hendrix. A Svetlana EL34 equipa os Marshall e outros bons amplificadores, pois aguentam alta tensão. A pontência é semelhante à das 6L6. As EL34 caracterizam o som Marshall.



5881-A Sovtek fabrica as 5881, válvulas de som tipicamente médio que comprime com muita facilidade.Equipa alguns modelos da Fender, Mesa Boogie e outros amplificadores modernos. A 5881 da Tung-Sol oferece ótima sonoridade. Um amplificador equipado com essa válvula fica com um som à la Stevie Ray Vaughan. Ela possui muita compressão e som bastante claro.





6550-Esse modelo de válvula é um dos mais potentes do mercado.É uma evolução da 6L6, tem mais volume e suporta mais voltagem. Seu som é brilhante, cheio, pouco distorcido e com muita dinâmica. Comprime pouco. É uma ótima opção para quem quer um som claro e definido.É usada no Meteoro MHA900.





Série KT

As Kt - "kinkless tetrode", foran criadas na inglaterra para concorrer com as valvulas Norte Americanas. Com uma concepção que visava obter maior potencia e maior Linearidade para sua resposta de frequência. São valvulas muito lineares e de pouca distorção. Trabalham sem pico de frequência.


KT66-Outra evolução da 6L6, a KT66 é uma válvula de pouca distorção e bastante linearidade. Possui um som bem limpo, menos brilhante e mais arredondado do que a 6L6. É rara e cara.É a versão inglesa da 6L6 americana. É uma ótima opção para quem quer volume com nenhuma distorção. Jazzistas que tocam guitarras semi-acústicas adorariam este som aveludado.



KT88-Esta evolução da 6550 apresenta som gordo e brilhante. A Sovtek KT88 é muito semelhante à RCA 6550.








KT77-Baseada na EL34, oferece melhor resposta de frequência e distorce menos do que a sua inspiradora.



6V6- O Fender Princeton e o Champ eram produzidos com esta válvula de baixa potência - o par oferece, no máximo, 30 watts em classe AB. São valvulas que conssomem pouca corrente. são pouco lineares e tendem a soar com mais médios. Oferece muita compressão e sustain.






EL84-Válvula de baixa potência utilizada nos Vox AC30. Fornece cerca de 8 watts cada uma em classe A e se assemelham ao timbre da EL34. Usuários conhecidos dos Vox AC30 são os Beatles e Brian May. É isso aí gente. Espero ter ajudado.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Roland JC120

Amplificador Solid State





* Lendário amplificador com 2 “powers” de 60W RMS cada.
* Clássicos falantes de prata em formato de cone para o timbre único do Roland Jazz Chorus.
* Equalizador de 3 bandas por canal.
* Entradas de alta e baixa impedância por canal .
* Reverb, distorção, vibrato e chorus estéreo real, marca registrada deste amplificador.
* Loop de efeitos estéreo com configuração em série ou paralelo.
* Confiável e ultra-resistente.
É comum encontrar modelos com mais de 25 anos funcionando perfeitamente.

Potência:120 Watts RMS (60W + 60W)

Alto-Falantes:Custom 12 (30cm) x 2

Conexões:Line Out (L-mono/R), Channel 1 IN, Channel 2 IN, Footswitch (x3), Channel 2 Effect Loop Send Jack, Channel 2 Effect Loop Return Jacks (L-mono/R), Line Out Jacks (L-mono/R)

Consumo:110 Watts

Alimentação:117 V

Medidas:(L) 760 x (P) 280 x (A) 622 mm (com as rodas instaladas)

Peso:28 Kg

Acessórios:jogo de rodinhas (4 un).

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Boss GP-20.


Simulador de ampificadores


Da série Twin pedals da Boss. O Gp-20 é um pedal que simula diversos amplificadores clássicos
Utilizando para isso a técnologia C.O.S.M. (Composite Object Sound modelling). Simula também gabinetes de falantes. Ao todo são 22 simulações.

Este pedal eu comprei depois de descobrir que ele simulava os antigos marshall plexi glass utilizados por eddie Van Halen nos primeiros discos. E não é que o resultado chega muito próximo mesmo!?




Caracteristicas


- Modelação COSM de 22 modelos de amplificadores classicos
- Modo manual/Memória e Bypass
- Seletor de saída para conexão em aplificadores ou em sistemas com nivel de linha
- 5 Simulações de gabinetes
- Saida coaxial para gravação digital


Modelos simulados

1- Jc Clean (Roland Jc Chorus 120 ou Amp com resposta plana). Som extremamente limpo não "crunchado" mesmo elevando o controle driver ao máximo. Lembra e muito o som usado pelo metallica na introdução de - Nothing Else Matters.


Descrição do amp


2-Crunch (Som crunch de uma distorção natural ousom para blues).
Som crunch ideal para Blues. A Boss não especifica qual amp é simulado neste modo.


3- Lead (Som para metal de alto ganho ou Som "Lead" com médios acentuados). Som extremamente distorcido de alto ganho. A Boss não especifica qual amp é simulado neste modo.


4- Black Panel (Fender Twin Reverb ou Fender Twin Reverb com a chave brilho acionada). Esta simulação é muito boa, som limpo caracterisco de amplis Fender com muito brilho. Lembra o som do amplificador utilizado por Mark Knopfler em Suntains of swing.





5-Tweed (Combo Fender 4*10 ou Fender Pro reverb).

Uma simulação do Bassman 59 com 4 auto-falantes de 10". Tem um som bem gordo com brilho a-lá Rolling Stones.





6- Brit Combo (Som principal de um Vox AC-30TB ou Som limpo de um Vox AC-30TB).

Um som mais limpo parecido com o timpre utilizado por Brian May Do Queen em Under Pressure.







7- Vintage Stack (Som de um Marshall 1959 com entradas conectadas em série ou Marshall 1959 com a entrada 1 e 2 conectada em paralelo).

Um drive mais "limpo" vamos dizer assim, imagine o som do AC-DC na música Highway to Hell








8- R-Fier Stack (Canal principal de um Mesa Boogie Dual Rectifier ou canal ritmo de um Mesa Boogie Dual Rectifier).

Distorção bem pesada com graves e agudos mais aparentes classica distorção Mesa Boogie. Usado po bandas com Creed.





9-Modern Stack (Soldano SLO100 ou Marshall com modificação para obter mais Médios).


OverDrive pesado mais com mais definição do que o Dual Rectifier. Para ouvir este amp escute "Rest In Peace" do Extreme.





10-Metal Stack (Som do canal principal de um Peavey 5150 ou som de um canal ritmo de um Peavey 5150).


Esta é uma distorção bem pesada. Com o controle de ganho no máximo, você soa como Eddie no disco Van Halen III. Se o controle de ganho estiver em 12H é impressionante como o som se assemelha ao timbre utilizado por Eddie no disco 1984, e olha que nesse disco ele usou muito o velho Marshall. Tudo bem que a consepção do amp era para buscar mais ou menos esse timbre (do marshall), mas a que se levar em consideração a diferença entre as valvulas de saída dos referidos amp's. Enquando um usa El34 o outro usa 6L6.




O teste

Em breve....